Capa Ler à Sexta - As poderosas ferramentas da gestão emocional, Augusto Cury
Ler à Sexta

Ler à Sexta – As poderosas ferramentas da gestão emocional, de Augusto Cury

Como nos podemos relacionar melhor, em casa, no trabalho, até mesmo nas amizades e conhecimentos que vamos construindo ao longo da vida. Neste livro, Augusto Cury traz-nos boas ferramentas de trabalho que nos ajudarão na construção de relações saudáveis que nos poderão trazer afeto, inclusão, amor e sentido de pertença.

Saber construir boas relações é o segredo para a felicidade, segundo o autor.

Bem-vindo a mais um Ler à Sexta…

As Poderosas Ferramentas da Gestão Emocional, de Augusto Cury

Neste livro, Augusto Cury traz-nos várias perspetivas para conhecer melhor a mente, compreender a memória, o nosso eu, as emoções e também a saber investir na felicidade, a nossa e a do outro. Construir boas relações é um dos melhores caminhos para criar a felicidade.

As relações saudáveis suprem as nossas necessidades de afeto, de inclusão, de amar e ser amado, de pertença. Viver é relacionar-se, por isso quanto mais habilidades desenvolvemos para lidar com as pessoas, mais felizes somos.
Relacionar-se é uma das melhores coisas da vida, está ligado a partilhar. É descobrir e aprender a respeitar a individualidade do outro. É conquistar o território psíquico do outro e permitir que ele o descubra, conheça e conquiste também a si. Construímos relações para diminuir o abismo entre nós e as outras pessoas. E preciso ter cumplicidade.
O grande segredo é como construir relações saudáveis, que nos libertem, e não relações que nos aprisionem. Para promover relações saudáveis é preciso, antes de mais, perceber que ninguém dá o que não tem. Temos destruído o melhor das nossas relações porque exigimos dos outros aquilo que não podem dar e não sabemos elogiar o que nos oferecem de melhor. Exigimos perfeição. Devemos, no entanto, oferecer o que há de melhor em nós mesmos, aprendendo também a reconhecer o que há de melhor no outro.
Ninguém é uma ilha física, psíquica e social dentro da humanidade. Comportamentos aparentemente insignificantes podem provocar grandes reações na vida de outra pes-soa. Somos inevitavelmente responsáveis, em maior ou menor proporção, pela prevenção de padrões doentios nas nossas relações.

Um dos tópicos que Augusto Cury aborda tem a ver com a perda. Creio que eu que é um apego que temos que, muitas vezes, nos impede de ver corretamente as relações e nos faz perder a vida.

O medo da perda
Um dos erros capitais de uma relação doentia é o medo excessivo da perda. Uma pessoa inteligente entrega-se sem medo, mas não destrói a sua identidade em função do outro.
Dá-se muito, mas não respira o ar do outro. É afetiva e generosa, mas nunca deixa de ter órbita própria.
Quem tem medo da perda já perdeu. Perdeu a autoconfiança, a autoestima, a dimensão da sua imagem. Perdeu também a habilidade do Eu para ser gestor da sua mente.
A ditadura do medo da perda esmaga a autoestima de uma mulher ou de um homem. Quem tem medo da perda diminui o seu mundo social. Os amigos desaparecem, os projetos contraem-se, as relações sociais tornam-se escassas, a alegria evapora-se. A pessoa gira em torno do outro. Não aceitar a perda é a pior maneira de perder.

O principal envolvido em todo este processo relacional, é o nosso Eu. Augusto Cury, diz sobre ele que:

Muitos confundem o significado do Eu. Segundo a TIM, o Eu representa a nossa consciência crítica, a nossa vontade consciente e a nossa capacidade de decidir. O Eu é a nossa identidade e não apenas meros pensamentos ou emoções.
Eu é a nossa capacidade de analisar as situações, duvidar, criticar, fazer escolhas, exercer o livre-arbítrio, corrigir rotas, estabelecer metas, administrar as emoções e governar os pensamentos.
Um Eu doente, sem estrutura e maturidade, é indeciso, inseguro, instável, impulsivo, ansioso, escravo dos pensamentos e das emoções destrutivas. Pessoas como intelec-tuais, executivos e líderes sociais podem ser ótimas a tratar de problemas externos, mas não a resolver problemas inter-nos. Quando são contrariadas, criticadas ou registam per-das, têm reações agressivas ou sofrem excessivamente.
Eu é o centro da personalidade, o líder da mente, o desejo consciente, a capacidade de autodeterminação e a identidade fundamental que nos torna seres únicos.

Dentro do registo de autoconhecimento do Eu, Augusto Cury propõe-nos uma ferramenta de gestão emocional muito interessante que é “A mesa-redonda do Eu”:

A MESA-REDONDA DO EU É:

  • Um debate lúcido, aberto e silencioso que o Eu realiza consigo próprio.
  • Uma reunião com a própria história.
  • Uma intervenção direta nos nossos traumas, conflitos, crenças, dificuldades e temores.
  • Uma revisão de metas, uma reavaliação da postura de vida.
  • O exercício pleno da capacidade de decidir, questionar e gerir a própria história.
  • Percorrer as trajetórias do próprio ser e tornar-se um grande amigo de si mesmo.
  • Aquietar os pensamentos e apaziguar a emoção.

A Mesa-Redonda do Eu é um dos exercícios intelectuais mais importantes que o ser humano pode praticar, mas um dos menos praticados. O grau de sabedoria e maturidade de uma pessoa não é dado pelo seu nível académico, nem pelo sucesso empresarial e social, mas pela frequência e capacidade para fazer uma Mesa-Redonda com o próprio ser, para questionar os seus pensamentos e emoções, para criticar as suas verdades, repensar a sua vida e refazer caminhos.

O que este livro me trouxe

Em primeiro lugar tenho mesmo que confessar que adorei ler as primeiras palavras que abrem este livro, foi uma introdução que me fez apaixonar pelo conteúdo e, como tal, a olhar para ele de uma forma completamente diferente.

Espero que, de alguma forma, este livro possa contribuir para o teu aprofundamento pessoal, autodescoberta e caminho para uma vida mais feliz.

Encontramo-nos num próximo Ler à Sexta…

As Poderosas Ferramentas da Gestão Emocional – Augusto Cury

Podes ler um excerto do livro aqui…

Mais informações sobre o autor e a sua obra na Pergaminho

Conhece Augusto Cury

O doutor Augusto Cury é psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor. Desenvolveu o conceito de inteligência multifocal, uma perspetiva inovadora do funcionamento da mente e da construção do pensamento. É investigador na área de qualidade de vida e de desenvolvimento da inteligência, abordando a natureza, a construção e a dinâmica da emoção e dos pensamentos. Os seus livros ocupam os lugares cimeiros nas listas de livros mais vendidos em todos os países onde são publicados. É considerado o autor mais lido do Brasil dos últimos anos e um verdadeiro fenómeno editorial, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.
Dirige o Instituto Academia de Inteligência, que dá formação a executivos, educadores, médicos, psicólogos, advogados, universitários e a qualquer pessoa interessada em expandir os horizontes da sua mente, em educar a sua emoção e em melhorar a sua qualidade de vida.
O Dr. Cury é patrono da Universidade da Criança em Portugal e doutor Honoris Causa da universidade Unifil, assim como membro de honra da academia de génios do Instituto da Inteligência, no Porto.

Augusto Cury. Fonte: Pergaminho

Lê mais no site do autor…

Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.