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Onde sentimos o amor? Um mapeamento científico

Em Setembro de 2023 foi publicado um estudo sobre o mapeamento de onde sentimos o amor e os seus vários tipos de expressão.

Segundo o estudo:

O amor é um fenómeno biológico, psicológico, sociológico e religioso essencial. Utilizando vários modelos conceptuais, os filósofos distinguiram frequentemente entre diferentes tipos de amor, como o amor-próprio, o amor romântico, o amor de amizade, o amor a Deus e o amor ao próximo. Os psicólogos e os neurocientistas, por outro lado, têm-se concentrado predominantemente na compreensão das emoções e dos mecanismos comportamentais e neurais associados ao amor romântico e ao amor parental. Ainda não sabemos de que forma os modelos construídos pelos filósofos estão relacionados com as experiências reais de amor e até que ponto são meras criações nominais que ligam fenómenos que, na realidade, pouco têm a ver uns com os outros. Falta-nos conhecimento empírico sobre a forma como os diferentes tipos de amor são vividos como sentimentos incorporados e como essas experiências estão relacionadas umas com as outras. Aqui distinguimos 27 tipos diferentes de amor. Usando métodos de auto-relato, medimos 1) como os sentimentos subjectivos de diferentes tipos de amor são topograficamente incorporados; 2) como os diferentes tipos de amor estão associados à valência emocional auto-relatada, à força da experiência corporal e mental, à associação com o toque, ao tempo decorrido desde a última experiência e à controlabilidade; e 3) como os diferentes tipos de amor são semelhantes. O nosso estudo fornece o primeiro mapeamento de experiências corporais associadas a diferentes tipos de amor. Os resultados mostram que os sentimentos subjectivos associados aos tipos de amor formam um continuum de amores fortemente sentidos a amores fracamente sentidos.

Pärttyli Rinne, Mikke Tavast, Enrico Glerean & Mikko Sams

Podemos observar que os tipos de amor mais intensos são aqueles que preenchem todo o nosso corpo ou pelo menos a parte do tronco e cabeça, podendo identificar outros tipos de amor que estão mais ligados a uma parte mental como o “amor pela sabedoria”, ou o “amor prático”. No entanto, segundo os resultados das amostras, a parte do coração nunca deixa de estar presente.

Em 2013 foi também feito um mapeamento das emoções mais comuns, algo que é também muito interessante para analisarmos, onde podemos ver que a felicidade se espalha por todo o corpo ampliando a energia, e a depressão também, mas no sentido de redução da energia. A inveja tem mais destaque no coração e na cabeça, a ansiedade na região do plexo solar, coração e garganta. Este é um mapa que nos ajuda também a saber olhar de outra forma para a nossa própria energia e onde ela é mais necessária.

Fonte: Zap aeiou

Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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