Tudo o que fazemos tem uma intenção, a maior parte das vezes de forma absolutamente inconsciente, mas a verdade é que no fundo há sempre um intento em tudo o que é feito.

Na prática de Reiki, no ocidente, usamos também o conceito de intenção para o fluxo da energia. Hoje quero partilhar um pouco mais sobre este tema.

A intenção e a prática de Reiki

Na forma como o Mestre Usui criou a prática terapêutica de Reiki, a intenção estava subentendida no propósito da “melhoria do corpo e da mente”. Tal acontecia através da sensibilidade do praticante para descobrir e compreender o byosen no corpo da pessoa e depois deixar fluir Reiki até esse byosen desaparecer, ou melhorar.

Então, na prática de Reiki tradicional, não existia uma intenção consciente no fluxo da energia. Era passiva e orientada ao tratamento do byosen, ou irradiação do desequilíbrio na pessoa.

Algo que tinha uma intenção genuína eram as técnicas para a “mudança dos hábitos” e o “tratamento ausente” a que chamamos de envio de Reiki.

Na prática ocidental, já surgiu muito o conceito de intenção. Ele vem como uma forma de focarmos o que estamos a fazer. Por exemplo, “que a energia flua para auxiliar a pessoa a ficar mais calma”.

Este tipo de colocação da intenção, sempre de forma apropriada ao utente, sem desejo pessoal, é uma forma de foco mental, até mais para o praticante que propriamente para a energia, pois esta irá sempre para aquilo que trará a harmonia e equilíbrio da pessoa.

Assim, a intenção é algo de importante para nos mantermos concentrados e atentos ao nosso objetivo, mas também devemos saber estar atentos às mudanças e aos sinais que nos pedem alterações. Por isso mesmo é comum surgirem alterações ao longo de um tratamento, o que fará mudar a intenção.

Reiki ensina-nos a não sermos rígidos, mas sim a fluirmos e a escutarmos a sabedoria da vida.

Se quiseres, podes ler mais sobre os tratamentos no livro Reiki Guia do Método de Cura.

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