
A parábola da bola de cristal
Masayuki Okada vivia em Fukuyama, a sua família era produtora de arroz, há tantas gerações que ficou no seu nome (Okada).
Apesar de estar perto do templo Shinshoji, sempre que podia deslocava-se até ao templo Myoo-in onde prestava o seu respeito à Kannon das “onze faces”, que representava o olhar da compaixão para todas as direções.
Masayuki sempre gostara muito de observar os caracteres à entrada do templo e trouxe-lhe o desejo de aprender a ler e assim, após muita insistência, o pai anuiu para ir fazer os seus estudos na terakoya da sua aldeia, a escola anexa ao templo budista.
A tarefa não foi fácil e todos os caracteres e os seus significados faziam uma grande confusão na cabeça do jovem Masayuki. Mas perseverou e no seu coração lembrava-se sempre da compaixão que olhava em todas as direções e com certeza que olhava também para si.
Tanto acreditou que se tornou professor de literatura e mais tarde, escreveria sobre um grande homem que trouxe algo de especial à humanidade. O ter acreditado em si, o ter sido bondoso com a sua diligência, permitiu-lhe chegar aonde se propôs.
Se tens dúvida sobre o teu caminho, persevera com bondade.
Não penses que a bola de cristal não é brilhante.
Poema 68, bola de cristal – Imperador Meiji
Apenas não a poliste suficientemente.
As pessoas precisam de treinar mais arduamente
para mostrarem a sua capacidade ou qualidade.
Nota: A história é totalmente fictícia. Msayuki Okada existiu, foi doutorado em Literatura e escreveu o Memorial do Mestre Usui.
Podes ler mais sobre os poemas do Imperador Meiji em “A Sabedoria do Reiki“.

