Reiki A Energia Universal

Ensinar Reiki em tempos de confinamento

Muitos praticantes e Mestres têm colocado a questão – estamos em confinamento, como vamos ensinar Reiki?

Quando para muitos esta é a sua atividade principal, o estar em casa representa uma perda total dos seus rendimentos, mas como poderão trabalhar vivendo segundo aquilo que acreditam ser melhor?

Algumas sugestões para o ensino de Reiki em tempos de confinamento

Vamos a caminhar para um ano de vivência num tempo de pandemia e cada Mestre de Reiki tentou da melhor forma possível dar uma resposta ao que desejam aprender Reiki ou então aos que estava a acompanhar pelas aulas.

Agora que regressamos a um confinamento e onde são dadas indicações para o comércio encerrar e existir teletrabalho, evitando o contacto físico, os Mestres de Reiki podem voltar às mesmas questões de 2020 – e agora?

A grande questão de todas é a prática da sintonização, um processo, uma técnica, aplicada pelo Mestre de Reiki ao seu aluno e que na verdade é um processo entre energia, Mestre de Reiki e praticante. Esta compreendemos ser uma técnica vivencial e que requer presença, estar… é um verdadeiro Só por hoje em toda a profundidade do seu significado. Estar presente na responsabilidade, na vivência da prática com o aluno e uma presença também na vida que é uma manifestação da energia.

Refletindo sobre isto, o Mestre de Reiki tem ainda recursos para poder trabalhar mesmo remotamente.

O acompanhamento em tempos de confinamento

Surgiram várias plataformas online que conseguem juntar as pessoas mesmo remotamente. Como o Google Meet, Zoom, Microsoft Teams, Gotomeeting, entre muitos outros e até ferramentas disponibilizadas pelo facebook.

Então o desafio será, o que ensinar se não podemos fazer práticas uns nos outros?

Se fazes o acompanhamento mensal das tuas turmas podes regressar ao grande propósito da prática – “a melhoria do corpo e da mente”, ou seja, Reiki dedicado a si mesmo. Não será isso que este tempo pede?

Então é uma excelente oportunidade para:

  1. Desenvolver os conceitos de autotratamento, irmos além das posições habituais e explorarmos as necessidades que temos;
  2. Apoiar os alunos nas suas questões sobre ansiedade ou emoções mais depressivas;
  3. Ajudar a meditar;
  4. Praticar as técnicas;
  5. Desenvolver o byosen;
  6. Aprofundar os conceitos sobre a energia e os chakras;
  7. Entre muito mais.

Então se pensássemos numa aula por mês, encontramos aqui sete propostas – sete meses de aulas de acompanhamento.

Apesar da distância, é muito importante um Mestre de Reiki estar “presente”, ajudar da melhor forma possível, para que todos possam caminhar na sua própria “Arte Secreta de Convidar a Felicidade“.

Além disso, cria também oportunidades para no pós-pandemia os teus alunos poderem praticar.

Novos cursos em tempos de confinamento

Tudo o que fazemos na vida é um contrato, mas a maior parte das vezes esquecemo-nos disso.

Quando começamos um curso, estamos a assinar um contrato e mesmo que seja oferecido à pessoa, há um dar e um receber, cria-se uma espécie de depósito bancário no grande banco da nossa energia na vida. Existe um compromisso.

Então podemos encontrar um factor de paragem num novo curso nestes tempos – o ser necessária a sintonização presencial.

No entanto recordo-me de vários cursos de Reiki em Universidades Autodidatas onde eram feitas algumas aulas antes da sintonização. Ou seja, poderás ir preparando os alunos para a filosofia de vida, para o entendimento da energia, com o compromisso que a sintonização será realizada presencialmente.

Esta reflexão também nos pode trazer a ideia que não precisamos estar a começar um curso novo, mas que podemos ensinar um aprofundamento da prática, até mesmo para quem não é praticante para entender o que irá viver.

Temos então algumas reflexões:

  1. Começar um curso indicando que a sintonização será presencial na altura possível indicada pela DGS;
  2. Ter disponível um curso de desenvolvimento dos conceitos.

Cada um destes pontos poderá também trazer riscos como o súbito oportunismo pela necessidade, daí que requer uma profunda reflexão através dos cinco princípios.

Lembra-te que somos sempre auditados pelos outros, então o nosso contrato deve ser claro. No tempo em que se pede para sermos melhores não é sermos moralistas, mas sim estarmos em coerência com a vida. Não estamos sozinhos na vida, todos estamos interligados. Uma ação incorreta pode também fazer com que os outros tenham um descrédito pelas pessoas e pela vida.

O Usui Reiki Ryoho é algo de tão valioso que tem mudado a vida de milhares e milhares de pessoas, desde 1922 até aos nossos dias, merece mesmo ser honrado, partilhado e vivido da melhor forma possível.

Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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