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Reiki desenvolve a equanimidade

Equanimidade é uma longa palavra e não muito corrente no nosso dia-a-dia, mas é algo que muitos queremos alcançar – é o desejo de ter sempre um constante ânimo perante qualquer situação da vida.

Não, não é algo fácil de alcançar, mas é um desafio muito positivo para a nossa vida que merece ser estabelecido e a prática de Reiki pode ajudar.

Como podes desenvolver a equanimidade com a prática de Reiki

Estar contente em qualquer situação não é ser tolinho, muito pelo contrário, é ter um sentido de profundo entendimento da vida e das suas condições. É compreender que tudo tem os seus momentos altos e baixos, que há um percurso a percorrer, por um lado dependente de nós, por outro não dependente.

A equanimidade é também um ato benevolente, para connosco e para com os outros, pois é uma serenidade que serve de antídoto à nossa habitual inquietude.

Onde encontramos a equanimidade na prática de Reiki?

A equanimidade é vivenciada e cultivada na prática de Reiki, de uma forma profunda, mas ao mesmo tempo simples.

Na verdade, é o que temos expresso nos cinco princípios – o viver com atenção plena, cultivar harmonia, confiança, gratidão, honestidade e bondade. E muito importante, a grande técnica de sabermos cuidar de nós mesmos – o autotratamento.

Sete passos para desenvolveres a equanimidade com a prática de Reiki

Então, estes são sete passos para ires desenvolvendo a tua equanimidade

  1. Vive atento

    Está presente no que fazes, está consciente. Isso irá ajudar-te a reagir da melhor forma possível, assim como a compreender como pensas, sentes e ages.

  2. Cultiva harmonia

    O sentido de harmonia está presente no primeiro princípio – Sou Calmo. Esta é a harmonia interior que cultivamos quando o que pensamos está de acordo com o que sentimos. Quando esta coerência se torna iluminada por valores universais, tudo parece ter um sentido diferente.

  3. Desenvolve confiança

    A confiança é a grande força que está em nós, que todos temos. Na verdade, sabemos que conseguimos, mas muitas vezes sabotamos essa nossa capacidade e ao fazê-lo, colocamos tanta pressão e responsabilidade sobre os outros que, na maior parte das vezes, isso apenas nos traz amargura. Confiares em ti, ajuda a confiar nos outros.

  4. Expressa gratidão

    Equanimidade tem tudo a ver com gratidão. Agradecemos as dificuldades e desafios, agradecemos as coisas maravilhosas igualmente. A vida é extraordinária em gratidão.

  5. Está em honestidade

    Ser honesto é ser transparente e antes de o sermos com os outros, precisamos ser connosco. É, na verdade, tornarmo-nos os nossos maiores amigos.

  6. Sê bondoso

    A bondade é uma das maiores forças na vida. Ajuda a ultrapassar as dificuldades, ajuda a viver harmoniosamente nos bons momentos. Ser bondoso contigo cultiva a tua equanimidade, que será derramada sobre os outros e tudo o que observas.

  7. Cuida de ti

    O autotratamento é das técnicas mais valiosas na prática de Reiki. Traz-nos uma sensação de bem-estar interior e permite ter uma aproximação com a vida em coerência, simplicidade e contentamento. Saber cuidar de nós é verdadeiramente uma arte e não tão simples quanto isso.

Podes ler mais sobre o desenvolvimento da prática de Reiki para ti mesmo e dos grandes valores universais em Reiki é Simples, a arte de cuidares de ti mesmo.

Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

2 comentários

  • Cidália Abreu

    Obrigada, João Magalhães, por mais esta reflexão, confesso que não conhecia a palavra Equanimidade, mas conheço o quão difícil é manter o ânimo…

  • Elsa Mourão

    Muito obrigada por este texto tão simples e claro mas muito elucidativo sobre uma prática e uma palavra que não fazem habitualmente parte do nosso quotidiano ocidental

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