A Raiva – da inquietude à compaixão em cinco dias
A raiva pode manifestar-se das formas mais destruidoras, não só para os outros, mas para o próprio, pois é como um fogo que tudo queima interiormente, ou um veneno que intoxica e sufoca lentamente. De onde vem a nossa raiva, o que podemos fazer com ela?
A raiva e como mudar a nossa inquietude em compaixão
Tudo começa com uma inquietude. Há algo que não compreendemos, algo a que nos apegamos e que nos gera uma espécie de fervura e agitação interior.
Continuamos sem compreender, a nossa fervura e agitação aumentam. Estamos inquietos e quanto mais tempo passa pode aumentar esta emoção que sobe de tom e se torna raiva.
Dia #1 – A harmonia na nossa raiva
Como praticantes de Reiki, sabemos que não devemos perder a calma e muito menos sentir raiva, esse é o nosso primeiro princípio. Mas somos humanos e, mais dia menos dia, é natural que surja a inquietude que pode despontar raiva. Assim recorda-te destes quatro passos para que possas trabalhar a raiva com o primeiro princípio de Reiki – Sou calmo.
- Observa
Senta-te confortavelmente, coloca as mãos em gassho e recita os cinco princípios.
Observa agora a tua raiva, porque ela surge?
Se fosses um lago calmo, o que essa raiva faria a esse lago? - Respira
Pratica, perante essa raiva e esse efeito que visualizaste, a técnica da respiração ou então a técnica Gassho Kokyu Ho. Pratica durante pelo menos cinco minutos. Como te sentes?
- Recorda-te do sofrimento
O sofrimento que tens pela raiva da situação muito possivelmente é também partilhado pela pessoa que te causa essa raiva. Também ela deve desconhecer algo, deve apegar-se a esse desconhecimento e sentir-se inquieta. Tudo acaba por estar muito interligado e compreendendo que nós sofremos e o outro também, pode despertar em nós um sentimento de compaixão.
- Cuida de ti
Reconhecendo esse sofrimento, em ti e no outro, lembra-te de que tens que cuidar de ti. Aplica o autotratamento às partes do teu corpo onde achas que essa raiva te atinge, envia Reiki para as situações, por muito que te custem. Ao fazê-lo estás a realizar algo de extraordinário – a capacidade de olhar de frente para a dor que te poderá trazer o discernimento necessário para a compreender e ultrapassar.
A raiva pode ser destruidora, pode levar-nos a ações inaceitáveis, mas o certo é que mais nos afetará a nós que aos outros. Por isso mesmo, cuida de ti, mantém a tua harmonia e… respira.
Um comentário
Carla Félix
Muito Grata;
Muito Mesmo