
A não-violência para connosco – 3 dicas práticas
Há momentos na vida em que tomamos consciência e nos esforçamos muito para ultrapassar as nossas questões, mas noutros momentos, parece que tudo volta a estar encoberto, cheio de dúvidas e sem força para a mudança. Há uma atitude que nos pode ajudar positivamente, é a não-violência para connosco.
Como cultivar a não-violência para mim mesmo
Ter um espírito crítico pode ajudar-nos a melhorar a nossa forma de pensar, sentir e agir, mas se essa atitude não for acompanhada por um sentimento de bondade, torna-se um juiz imparcial que apenas vê tudo como sendo errado.
Há momentos em que parece que conseguimos ultrapassar esse juízo autocrítico e nos tornamos saudáveis, mas há outros momentos em que temos uma dor interior ou um sentimento de tristeza que nos arrasta, leva, afunda. Parece que o “ego” surge em protesto, que as nossas atitudes que não eram corretas fazem um apelo à sua existência. Indecisos e sem força, muitas vezes sucumbimos.
Depois, criticamo-nos pelo que pensamos, sentimos e fizemos, criticamo-nos por não termos força de resistir e tudo se torna uma gigantesca bola de neve onde o sofrimento é o caminho.
Então, precisamos genuinamente ter um sentido de que a paz é necessária. Muito possivelmente és um pacifista, uma pessoa que quer que a vida seja “pacífica e feliz“, para ti e para todos. Possivelmente és mesmo capaz de afirmar que “um mundo em guerra não faz sentido”. Essa paz que queres para a vida, leva-a a ti mesmo.
Cultivar a não-violência começa por nós. Não me agredir, não me magoar, não me ofender, pelos pensamentos, pelas palavras e pelas ações para comigo mesmo. Mas nem sempre é fácil silenciar a autocrítica que se enraizou. É por isso mesmo que precisamos cultivar momentos de fortalecimento.
Como te fortaleceres para o cultivo da não-violência
- Cria momentos de silêncio e concentração
Coloca as mãos em gassho, sente o teu corpo e coloca-te numa posição confortável;
Observa como o ar entra e sai, suavemente, pela tua respiração natura;
Deixa os pensamentos passarem, não te apegando a nenhum pois este é o momento de estares contigo mesmo;
Sente esse gosto da tua própria presença e do teu tempo contigo…
Estás a criar silêncio, estás a meditar. Experimenta fazer esta prática simples regularmente. - Cuida de ti mesmo
Tens um desconforto, uma dor?
Aplica Reiki. Não precisas fazer um autotratamento total, mas coloca as mãos onde sentes desconforto. Tem paciência e bondade para contigo mesmo. - Vivencia a filosofia de vida
Temos cinco princípios aos quais o Mestre Usui pedia que os vivêssemos no momento presente. Estes princípios apelam-nos ao crescimento da harmonia, confiança, gratidão, diligência e bondade.
Ao viver esta filosofia de vida, conscientemente, estamos a promover a não-violência e todos os grandes valores humanos.
Sempre que possas, coloca as mãos em gassho, recita os princípios serenamente e com força interior. No teu dia-a-dia, sente-os interiormente e recita nos momentos que te tragam desafios… verás como tudo começa a mudar, porque a mudança começa em ti.
A não-violência é uma forma amorosa de respeito. Quando a cultivamos em nós mesmos, sem dúvida alguma que ela irá ser transportada até aos outros e à sociedade. Tudo começa em nós e por isso mesmo, vale a pena praticar.
Acolhe a tua própria vida, sê amigo de ti mesmo.
Podes observar a tua prática de Reiki e cultivar a não-violência, através de vários exemplos para o teu quotidiano em Reiki é Simples, a Arte de Cuidares de Ti Mesmo.
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3 comentários
Ângela Maria Vescovi de Brito
Bom dia João Magalhães, bem como a todos e todas as pessoas que lerem esta mensagem.
É muito oportuno este artigo sendo que agora no dia 21 de junho comemoramos o Dia Internacional do Yoga e este ao contrário do que muitos pensam não começa pelos asanas ( posturas corporais) e sim pela postura de AHIMSA, que muitas vezes é traduzido como paz, mas é o cultivo da não violência e deve começar consigo para ir se expandindo, como aquela pedra que cai no lago e forma ondas à sua volta.
O cultivo de Ahimsa vai com certeza implementar na mente e no coração que a Paz é necessária ao equilíbrio pessoal , social e planetário.
Entretanto devemos ter cuidado de não pensar que não há movimento na Paz. Tem um pensador brasileiro da Escola dos Terapeutas do Deserto,Roberto Crema que diz assim:” a Paz não é uma poça de água parada e sim noite e como uma Cachoeira”!
Que todos e todas cultivamos Ahimsa em nós! ??♀️
Fatima Macedo
Concordo plenamente
Obrigada ?
vitorarrenega
Gratidão