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Quando nós queremos que o outro fique bem e sentimos que não há esforço recíproco

Ser terapeuta de Reiki ou voluntário, leva-nos a estar expostos a várias realidades no percurso terapêutico. Estas realidades, podem mexer connosco, com as nossas crenças e valores… será isso mau?

Não é, muito pelo contrário, pode ser incrivelmente valioso para o nosso crescimento pessoal e até capacitação para melhor tratar o outro.

O percurso terapêutico e aprender com o “quando queremos que o outro fique bem”

Quando cuidamos o outro, precisamos ter sempre em conta três aspetos:

  1. Eu;
  2. O outro;
  3. O processo terapêutico.

Eu

Cuidar do outro começa em nós – porque quero cuidar do outro? Como cuido de mim mesmo?

Quais são as tuas dores que tantas vezes se refletem no outro?

O outro

Como eu vejo o outro? É alguém que precisa de mim? Que história tem?

O percurso terapêutico

A prática de Reiki, também aos outros, envolve uma filosofia de vida transversal a todo o processo. Isto quer dizer, que o nosso método de tratamento indicado pelo Mestre Usui, não é apenas o colocar as mãos, ou a procura de uma cura da doença, há algo de bem mais profundo que podemos encontrar na nossa missão, declarada pelo Mestre Usui:

A missão do Usui Reiki Ryoho é guiar para uma vida pacífica e feliz. Curar os outros, melhorar a sua felicidade e a nossa própria.

Mikao Usui

Então, há questões que precisamos colocar para compreendermos o que fazemos, a nossa relação com o outro e a relação que o outro tem connosco, consigo mesmo e com o percurso terapêutico.

Questões para refletires sobre o percurso terapêutico

Perante este percurso terapêutico, responde a estas questões:

  1. Quem sou eu?

    Identifica quem és, quais as tuas crenças no cuidar, o que queres em troca? Qual a tua capacidade de aceitação?

  2. Quem é o outro?

    Como identificas o outro perante o que lhe fazes? Que necessidades achas que tem? De que forma se relaciona com a vida?

  3. Em que ponto nos encontramos?

    Tu e o outro, onde estão? O que fazem? Porque? É consciente e conjunto?

  4. Que limites temos

    Quais as fronteiras que impões no teu tratamento ao outro? Que fronteiras tens para contigo mesmo? Como te sentes seguro? Como te sentes sem dívida?

  5. Que intenção tenho com este percurso terapêutico

    No percurso terapêutico, quer seja gratuito, por donativo ou pago, há sempre uma intenção. Há a óbvia, consciente e objetiva e há a subjetiva. Descobre a tua intenção insconsciente e subjetiva.

  6. De que forma me desapego

    Antes, durante e depois, como te desapegas? Ou será que acreditas que empatia precisa de apego? Entendimento necessita sofrimento?

  7. O que eu quero em troca

    Com todo este processo, o que queres em troca?
    O que fazes se não o recebes?

Todos nós queremos mesmo o melhor para o outro, mas fica do lado do outro também o querer para si mesmo, sem isso nada é possível.

Podes procurar algumas respostas e suporte à tua prática em Reiki, Guia do Método de Cura.

Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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