
Os mitos do Reiki – não enviar Reiki quando alguém está anestesiado
Nos anos 80/90 surgiram mitos do Reiki muito interessantes e curiosos, um deles dizia respeito a não se enviar Reiki a alguém anestesiado, pois a pessoa poderia acordar.
Será que isso poderá acontecer?
Os mitos do Reiki e as anestesias
Um mito pode surgir por várias razões – para criar força e esperança em alguém ou até para criar receio e contenção.
Neste caso, os mitos do Reiki à volta de um caso em que a pessoa anestesiada possa acordar a meio de uma intervenção cirúrgica sugerem que algo possa já ter corrido mal quando alguém enviou Reiki a uma pessoa que estava sob intervenção médica.
Se tal aconteceu, não ficou relatado como aconteceu, apenas surgiu esse mito.
Quando os mitos servem para nos fortalecer, nem vale a pena tentar escrutinar, eles fazem parte do nosso imaginário, mas se estes mitos nos fazem enfraquecer, então não pode ser, temos que os esclarecer.
Vamos imaginar uma pessoa que está a receber uma intervenção médica que requer cirurgia e anestesia geral.
Por exemplo, o Hospital Lusíadas esclarece:
Quais são os riscos da anestesia?
Hospital Lusíadas
A probabilidade de uma pessoa saudável morrer durante a anestesia é comparável ao risco de uma viagem num avião comercial e mais seguro do que uma viagem de carro. Probabilidade de 1 para 200.000 a 1 para 400.000.
Vou acordar a meio da cirurgia?
Não. O seu sono, que designamos por hipnose, é nos dias de hoje muito controlado e também rigorosamente monitorizado através de elétrodos que colocamos na região frontal da cabeça e que nos dão o registo da actividade cerebral.
O anestesista fica comigo durante toda a intervenção cirúrgica?
O anestesista permanece na sala operatória para monitorizar e garantir a sua segurança. Também decide sobre: o tipo de soros que devem ser utilizados, a utilização de derivados de sangue, de antibióticos ou de fármacos para tratar a dor e para onde será feita a transferência após a cirurgia.
Podemos então compreender que acordar a meio do efeito de uma anestesia geral, poderá não ser tão simples quanto um envio de Reiki à distância. Mesmo a eliminação da anestesia é algo que demora o seu tempo:
Quando é que posso voltar à atividade normal?
Hospital Lusíadas
Depende principalmente do tipo de intervenção cirúrgica. Como os fármacos anestésicos administrados são eliminados horas após o procedimento, recomenda-se que não execute determinadas atividades como conduzir, manipular máquinas ou assinar documentos legais.
Excetuando alguns casos, como grandes intervenções cirúrgicas e com duração muito prolongada, a sua memória não irá sofrer alterações no período pós operatório.
Então, vamos imagina que realmente o envio de Reiki à distância de uma pessoa consegue cortar o efeito, imediatamente, da anestesia geral. Tal seria uma comprovação científica dos efeitos de Reiki e um avanço incrível para uma rápida recuperação da pessoa, mas tal não vemos acontecer.
Por outro lado, o que é realmente a energia Reiki?
Reiki é energia vital, não é um estimulante ou algo que anule o efeito de fármacos, caso contrário, o mesmo aconteceria a quem toma antidepressivos, ou seja, a pessoa perderia o efeito da sua medicação e iria sentir-se pior, quando o que observamos é exatamente o contrário, a pessoa sente-se melhor e mais equilibrada com a prática de Reiki.
Então, podemos dizer que esta energia vital não interfere com a medicação, mas auxilia o sistema vivo da pessoa no seu equilíbrio e harmonia.
A condição de uma operação é muito especial. Todo o corpo energético da pessoa é colocado em “pausa”, a circulação não acontece como é de esperar e em alguns locais perde mesmo a sua passagem, devido à intervenção física. Cortar, ou mexer no corpo físico tem o mesmo efeito no corpo energético.
Como exemplo, numa operação a uma vértebra, a pessoa poderá ficar durante alguns tempos com uma paragem mais acentuada do fluxo da energia na região da coluna onde foi operado, por vezes o byosen que se sente é frio, por isso mesmo.
Enviar Reiki para esse local não termina de imediato esse byosen nem restaura de imediato a harmonia e equilíbrio da pessoa, como então o poderia fazer sob o efeito de uma anestesia forte?
Vendo ainda outro caso, poderá acontecer estarmos a enviar Reiki para uma pessoa durante uma cirurgia e ela falecer. Será que isso tem a ver com o envio de Reiki?
Não tem, pois não interfere com a parte médica, nem força qualquer situação na pessoa, mais ainda, apesar da energia fluir, não quer dizer que a pessoa a receba no momento, no seu corpo físico, pois a condição da anestesia é também uma forma de contenção na energia.
Se observarmos o fluxo da energia no momento de uma cirurgia, iremos perceber que Reiki, a energia vital que permeia a pessoa, está também em suspenso. É algo de muito interessante a verificar.
Por isso mesmo, se quiseres enviar Reiki, será mais eficaz o fazer após a operação ou até antes, mesmo enviando Reiki para toda a equipa médica, para que possam fazer o seu trabalho da forma mais equilibrada possível.
Os mitos do Reiki podem trazer muita confusão, mas se tentarmos compreender as coisas pela prática, iremos perceber que são mitos desnecessários.


Um comentário
Ângela Maria Vescovi de Brito
Interessante. Nesta semana conversávamos eu e um amigo Mestre em Reiki sobre os mitos….Acho de ser mito ou não e sim uma questão da pessoa que vai enviar se sente segura ou nao. Apesar da Inteligência da energia , o instrumento deve estar afinado. Existem duas situações nas quais não tenho segurança: é na hora da cirurgia por causa dos aparelhos. Tenho a dúvida se a energia pode interferir a ponto de desligar os aparelhos, dar uma pane enfim….e na segunda é pessoas em estados terminais que os parentes solicitam mas não querem que a pessoa saiba. Como sabem isto pode sim vir a minorar seu sofrimento e partir mas a pessoa não foi avisada. Esta história de consultar o EU SUPERIOR da pessoa, não rola comigo a não ser que esteja inconsciente e assim mesmo aviso a quem solicitou. Nem nos nossos netos faço sem consentimento dos pais ( sempre consentem), nossas filhas foram criadas com Reiki.
Com carinho Ângela Vescovi