O Grande Livro dos Chakras e da Anatomia Energética,  Reiki

Dívidas kármicas – fará algum sentido?

As dívidas kármicas fazem parte de alguns conceitos que adoptamos no ocidente, mas que nem sempre são bem compreendidos, ou até enquadrados. Para se compreender o que são dívidas kármicas temos que compreender o que é o karma e como tudo afinal acontece.

Compreender as dívidas kármicas e o sentido que realmente tem

Karma é um conceito que não faz parte da cultura ocidental, mas sim do hinduísmo e budismo. Significa uma ação realizada (ou mesmo não realizada), mas que tem tudo a ver com a mente e não com um qualquer desígnio misterioso, ou castigo divino.

Se fores alguém que dá confiança aos outros, os empodera, traz esclarecimento, bondade, então estás a gerar boas ações e a tua mente torna-se cada vez melhor, ou seja, bom karma. A mente cultiva e faz crescer boas sementes e cria afinidades. Aquelas que pessoas que foram auxiliadas por uma boa mente, poderão também criar boas ações e desenvolver a sua própria mente, se o quiserem, mas isto não significa que irão ter alguma dívida para com aquela pessoa, pois muitas vezes, o efeito de onda é mesmo assim, vai e depois retorna, mas não a mesma onda que era.

Se fores alguém que apenas cria sofrimento aos outros, que engana, trapaça, manipula, a tua mente está num caminho incorreto, estás a criar más ações e a acumular sofrimento. Se seguires nesta direção de vida, acumulas dívidas, ou seja, és devedor pelo sofrimento causado, mas acima de tudo será a tua própria mente o executor dessas dívidas, ou seja, se criaste sofrimento a uma pessoa, não quer dizer que estejas em dívida para com ela, pois ela também pode ter criado sofrimento a outro. Este tipo de conceito, parece ser de uma complexidade incrível e é, mas podemos simplificar através de um conceito muito simples e que tem origem no budismo – a purificação da mente.

A purificação da mente e as dívidas kármicas

Observa a tua vida e todos os impedimentos, “azares”, situações incómodas e provações que tens tido. Não é fácil, mas tenta fazê-lo. Divide uma folha ao meio, criando duas colunas e em cada linha escreve uma dessas situações.

Agora, em frente a essa linha, na outra coluna, escreve o que achas que pode ter levado a tua mente àquela situação. Por exemplo, “levei uma multa por excesso de velocidade, numa altura em que tinha pouco dinheiro”. Na outra coluna, escreves como estava a tua mente nessa altura. “Tinha a cabeça muito cheia de coisas e não reparei no limite de velocidade, apesar de saber que ali havia um radar, a minha mente não estava clara nem focada, mas sim perturbada por muitos pensamentos”.

Então que “mau karma” foi este?

A falta de concentração e de mente limpa.

Como podes resolver as dívidas kármicas

  1. Como tornar a mente mais purificada?

    Lê bons livros, reflete mais sobre as tuas ações, medita, irá ajudar a esvaziar a mente, a focá-la, a tornar as tuas ações mais positivas.

  2. Como me relacionar corretamente?

    Observa o que tu queres das pessoas e o que tens para lhes dar, será que há um equilíbrio aí? Será que há dependência ou igualdade? Que pensamentos tens e que sentimentos tens sobre essas pessoas? Que expectativa achas que tens sobre o que elas pensam de ti? Será isso realmente importante ou será mais importante viver em harmonia?

  3. Como posso tornar a mente mais positiva

    Regressa a quem realmente és, redescobre-te e observa como o estado pacífico é algo natural em ti, que apenas te distanciaste de ti mesmo. Observa as coisas boas que fazes na vida e valoriza-te, sem desvalorizar os outros. Observa o lado positivo da vida e que cada coisa dependerá também da tua própria mente.

O conceito de dívidas kármicas é usado também no ocidente e temos mesmo que o compreender para que não fiquemos assustados, paralisados ou até para não “cobrarmos” indevidamente a outros, o que afinal possa ser uma questão da nossa própria mente. Uma mente positiva e mais clara, traz sempre uma outra luz a cada questão na nossa vida.

Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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João Magalhães Reiki
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