2018 - Relacionamentos,  Reiki

O RGPD como aplicares Reiki para as novas regras do Regulamento Geral de Proteção de Dados

A partir de 25 de Maio de 2018 surge o novo RGPD, o Regulamento Geral de Proteção de Dados e com ele, gigantescas dores de cabeça e muito mais para pessoas, empresas e colectividades.

Podes ler mais sobre o Regulamento Geral de Proteção de Dados no site da União Europeia, aqui e ainda aqui…

Como observar o RGPD através de Reiki por parte de empresas e dos cidadãos

Por um lado, o Regulamento Geral de Proteção de Dados vem trazer um grande alívio a muitas pessoas que recebiam informação sem sequer a ter pedido. Este torna-se um garante que tal não pode acontecer, o que vem a ser um grande desafio para trabalhadores independentes, empresas e colectividades que usam dados como o email para comunicarem os seus produtos ou ideias.

É um esforço que leva a repensar muitas estratégias de comunicação, felizmente, e que para nós, praticantes de Reiki, podemos pensar nisto como um esforço diligente para actos genuinamente bondosos. É como se esta fosse uma oportunidade para limpar a casa e prepará-la para obras que a tornarão ainda melhor.

No entanto, apesar de Portugal ter um elevado índice de compra de telemóveis e computadores, não significa que as pessoas compreendam exactamente o que devem fazer. Quer da parte de empresas, quer da parte do cidadão, não é fácil, poderá ser estranho e, de repente, a pessoa fica num vazio de informação.

Então é mesmo importante observarmos esta mudança drástica através da prática de Reiki.

Vamos colocar uma situação que observei ao longo de muitos anos:

  • Alguém recebe emails de uma empresa e não quer mais recebê-los, no email vem um link que indica para a pessoa remover a sua subscrição;
  • A pessoa não carrega no link, mas envia um email a pedir para removerem a subscrição;
  • A empresa não olha para esse email, porque está habituada à automação do processo, porque tem um link para tal;
  • Sai mais um email e a pessoa recebe-o;
  • Envia um email de reclamação, com algumas ofensas e ameaças pelo meio;
  • Finalmente, alguém na empresa vê o email, fica muito envergonhado com o teor e responde pedindo as maiores desculpas;
  • A pessoa responde novamente com ameaças;
  • A empresa continua a investir na automação e só de vez em quando é que vão ver os emails de resposta.

Com a nova lei, algo pode correr bastante mal devido às reclamações, mas também nada é tão linear quanto isto, não viramos ainda um filme americano onde qualquer pessoa processa outra, é preciso um pouco mais do que isso, mas observando tudo isto através da prática de Reiki, compreendemos que:

  1. As automações não são resposta para tudo e que uma pessoa nunca deve ser “substituída” por um processo automático;
  2. Quem sente que está a receber informações que não pediu, tem todo o direito a requerer a remoção, mas pode levar a situação de forma calma e bondosa, compreendendo que quem está por detrás de um email, por vezes, não tem culpa alguma da situação e que por vezes ainda é uma pessoa em maior sofrimento, com pressão sobre números, click e links abertos;
  3. Se ninguém responde, tentar de outras formas a remoção e ler bem a política de remoção, novamente, reforçando uma atitude pacífica e harmoniosa, pois por vezes os erros acontecem;
  4. Da parte das empresas, tem também que haver uma consciência do processo e um reforço para que tudo corra da melhor forma possível. Há que lembrar que quem reclama, por vezes não está a reclamar sobre um determinado email, mas sim que sofre muito e tem que descarregar em alguém… Precisamos também ser bondosos para com essa pessoa.

Devemos mesmo trabalhar com maior consciência de que fazemos algo de pessoas para pessoas, que cada vez mais deve haver humanidade no processo. Isto também quer dizer que precisamos aprender a comunicar. Quem não se lembra de quando escrevia uma carta para a Madeira e recebia a resposta quase um mês depois?

Hoje escreve-se um email, espera-se uma resposta em cinco minutos, pois de seguida vai sair um whatsapp, mensagem de facebook, sms, etc… ou então perde-se em absoluto a atenção sobre aquela situação por se sentir em desconsideração. É um fruto de toda a comunicação desenfreada, que na realidade não tem nada de real.

O RGPD é uma iniciativa muito interessante, mas não será fácil de cumprir de forma célere, por isso, tem bondade nas tuas reclamações, lembra-te que do outro lado também estão pessoas e quando elas vêm um email de reclamação, se este for bondoso, elas terão o seu dia melhor, ficarão aliviadas e não traumatizadas, quando receberem novos. Assim vamos criando uma cultura mais genuína e bondosa, sem dúvida que seguindo os cinco princípios:

  • Estar presentes nas nossas decisões e promover harmonia;
  • Sentir confiança nas ações, mas também promover a autoconfiança aos outros, principalmente não os rebaixando;
  • Compreender a lição de cada momento;
  • Ser diligente na resolução das questões;
  • E sem dúvida, ter uma atitude bondosa, quer na realização ou no recebimento de reclamações.

Só por hoje, é bom ser praticante de Reiki e ter boas ferramentas para trabalhar.

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Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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