Filosofia de Vida

Sou calmo, cinco princípios para as relações humanas

Quando juntamos as mãos em gassho e recitamos os cinco princípios, trazemos a mente e o coração até ao aqui e agora… Só por hoje, sou calmo. E o princípio ecoa em nós.

Só por hoje, sou calmo – a harmonia nas relações humanas

Se sentimos a pressão do dia a dia em nós, devíamos compreender que também o outro a sente. Quando essa pressão se torna esmagadora no nosso interior, não há espaço para um coração compassivo, para um olhar atento, para palavras meigas, ou por uma consideração em sabedoria.

A verdadeira questão da harmonia está na capacidade de a sabermos cultivar e manter. Está também em saber compreender o que é realmente a Harmonia.

Quando entramos em casa e tudo está pacífico e sereno, dizemos que a casa está em harmonia. Quando duas pessoas estão envolvidas para o mesmo propósito e o fazem de mente e coração, partilhando e construindo em conjunto, diz-se que estão em sintonia, em harmonia. Quando contemplamos a vastidão do céu, ou das estrelas, dizemos que tudo está em harmonia. As ondas no mar, o ribeiro que passa, o vento nas folhas, a natureza em harmonia.

Harmonia é então o estado natural de todas as coisas, mesmo que elas por vezes aparentem estar em desequilíbrio. Quando praticamos o Sou calmo, estamos a cultivar a harmonia. É através do estado calmo que conseguimos contemplar com sabedoria, que podemos esvaziar a mente e cultivar um coração compassivo. É estando calmos que conseguimos levar a calma aos outros. Mas nas relações humanas, ser calmo nem sempre ajuda. Quando alguém está zangado numa discussão, se apenas ficarmos calados na nossa calma ou dissermos “tem calma”, poderá não ajudar na situação.

A harmonia que sentimos pode criar atritos àqueles que estão em desarmonia, porque? Porque querem essa mesma harmonia e não a conseguem alcançar. Se essa pessoa discute connosco, é porque quer ser ouvida e talvez pior, é porque talvez ainda queira ter razão no seu argumento. Então para estes casos, a calma que cultivaste tem que servir para conseguires escutar, até a pessoa esgotar tudo o que vai no seu âmago. Nem sempre é fácil.

Como hoje em dia temos cada vez mais estímulos, mais coisas em mente e mais tarefas, muito mais acumulamos, sem sermos capazes de pensar ou sentir, até que chega o momento em que tudo quebra.

Só por hoje sou calmo, é muito importante para as relações humanas, é o compreender que todos temos limites e que devemos cultivar uma vida mais harmoniosa. Por isso mesmo, pratica os cinco princípios, aplica o envio de Reiki para as situações.

Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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