Fazer Reiki sem condições
O que precisas para fazer Reiki e em que situações dirás que estás a fazer Reiki sem condições?
Uma reflexão sobre o que necessitamos e o que é fazer Reiki sem condições
A prática de Reiki requer de nós uma mente vazia e um coração predisposto, ou seja, a capacidade de estarmos no aqui e agora e de conseguirmos expressar a compaixão e amor incondicional necessários para poder partilhar, deixar fluir, a energia.
Do ponto de vista das condições exteriores, precisaremos pensar no que realmente nos pode impedir de aplicar Reiki e também em que contexto o estamos a fazer.
Se estamos a aprender Reiki, precisamos de espaço, marquesas, tempo, aulas, acompanhamento, ensinamentos, que nos façam crescer, estas são algumas das nossas condições para a aprendizagem.
Se estamos numa via profissional, precisamos de um espaço adequado, onde realmente possa trabalhar a energia Reiki e a terapia sem interferências, a marquesa e todos os materiais adequados à prática, assim como instalações apropriadas.
Se estamos em voluntariado… aí tudo pode mudar e poderás dizer que estás a fazer Reiki sem condições – mas o que poderá isso querer dizer e porque?
Quando nos predispomos ao voluntariado, temos que perceber exactamente o que vamos fazer. Se quiseres usar uma bata e estar num hospital… poderás estar longe daquilo que é realmente o voluntariado. Se estás predisposto a ir onde é mais necessário, a aplicar Reiki em cadeiras ou num colchão em cima de mesas porque essas são as condições que a instituição tem, então estás com a mente e o coração no lugar certo.
O voluntariado não é um movimento para nos sentirmos grandiosos, mas sim uma acção para auxiliarmos os outros, dentro da medida do possível, dentro das condições que nos dão, dentro daquilo que é a prática de Reiki. Quando temos esta noção, sabemos que não há Reiki sem condições mas sim Reiki em condições, porque esse é um acto nosso. De facto, o voluntariado não é simples nem será para todos, mas é algo de importante a aprender.
Se queres realmente fazer voluntariado, não penses nos hospitais, pensa em tantas comunidades que necessitam, que querem e não têm ninguém para lá ir porque não são “ideais”, ou não têm “todas as condições”.
Lembra-te dos cinco princípios.