
Porque é preciso pagar por Reiki e talvez não
Vemos que a maior parte das terapias e cursos implicam pagar por Reiki – para uns é algo de muito natural, para outros é algo de incomum.
Muitos observam a prática de Reiki como algo equiparado a práticas do campo espiritual, como o espiritismo e aí consideram que o que é espiritual não deve ser cobrado. É um conceito absolutamente válido e faz parte das crenças. Para outros é absolutamente natural pagar-se por um serviço de saúde e bem-estar, como qualquer outra terapia ou formação.
Então, o que é a prática de Reiki?
Reiki, ou melhor, o Usui Reiki Ryoho é um método de cura natural, do campo energético, e uma filosofia de vida que segue cinco princípios. Em nenhum caso existe a indicação que a prática de Reiki está restrita a determinadas pessoas, ou que implica o seguimento de conceitos de espiritualidade ou religião. Apesar do contexto social/religioso no tempo do Mestre Usui, quando criou o Usui Reiki Ryoho, nada nele indica que tenhamos que seguir qualquer crença.
A prática tem duas premissas – Reiki é uma energia vital do universo; A prática dos cinco princípios é fundamental para a melhoria do corpo e da mente.
Pagar por Reiki
Tendo em conta o que foi anteriormente dito, tendo também em conta que devemos ser um Ser Integral, não vale a pena distinguirmos uma vida espiritual, de uma vida “material”, ou seja, devemos ser por completo. Se és contabilista, nada impede que pratiques os cinco princípios e Reiki na tua profissão, no teu dia-a-dia, assim se constrói uma pessoa por inteiro.
Seguindo este raciocínio, vemos que aqueles que fazem de Reiki uma prática profissional, que estudaram e praticaram para tal, legitimamente podem cobrar pelo serviço que prestam enquanto actividade profissional. No Japão, cobra-se e bastante, apenas no ocidente é que temos esta dúvida na prática, por uma confusão de conceitos.
O pagamento implica também uma responsabilização por parte de quem usufrui, da terapia ou do ensino. O pagamento serve para pagar as despesas de um espaço e as necessidades básicas da vida da pessoa.
Por exemplo, se um aluno vai frequentar um curso e decide pagar por partes, mesmo que não apareça mais o seu compromisso é pagar aquele curso, o não ir é uma decisão e responsabilidade sua. Assim como quem vai receber uma sessão de Reiki e tem possibilidades de a pagar. Será incorrecto dizer que não tem dinheiro para pagar sessões de Reiki, mas recorre a outros serviços alternativos, pagando.
E não pagar por Reiki
Se a tua actividade profissional te levar para o Reiki, lembra-te também que esta prática tem um princípio que é a gratidão e outro que é a bondade. A gratidão lembra-nos o que a vida nos dá – Viver. A bondade lembra-nos que devemos auxiliar quem não pode. Juntando estes dois princípios, lembramo-nos que devemos doar. Oferece cursos, oferece sessões de Reiki, a quem não tem condições.
Pensa com a mesma lógica para a profissão que tens. Sabe doar o teu saber a quem precisa.

