A partilha de Reiki
A partilha de Reiki é uma prática muito comum em quase todas as escolas de Reiki e auxilia os alunos a desenvolver a sua capacidade terapêutica.
Benefícios da partilha de Reiki
O espírito de uma partilha de Reiki é mesmo o de partilhar. Partilhar significa estar predisposto a dar, a receber, sem nada esperar em troca, é o que chamamos de uma prática de amor incondicional.
- Compreensão do byosen;
- Entendimento das diferenças entre autotratamento e tratamento a outros, podendo potenciar o autotratamento;
- Convívio entre praticantes;
- Troca de ideias e desenvolvimento dos conceitos do Usui Reiki Ryoho;
- Aplicação prática das técnicas de Reiki;
- Promoção da harmonia e equilíbrio;
- Desenvolvimento necessário para futuramente praticar voluntariado e terapia profissional.
Como fazer a partilha de Reiki
Existem muitas formas de fazer a partilha e cada Mestre sentirá melhor a forma de o fazer, podendo também depender do grupo de alunos que esteja presente e da necessidade específica que algum tenha.
Aspectos a ter em consideração
No caso de estarem alunos de diferentes níveis presentes, tentem agrupar-se por níveis. Isto não é uma exclusão, mas sim uma forma mais directa de os alunos poderem partilhar as experiências que tiveram, por exemplo, com os símbolos. Nenhum nível de Reiki é melhor que os outros, nem nenhum praticante melhor que outro, apenas pelo nível em que está.
Tentem trocar de parceiro para que não haja uma habituação e seja promovida uma maior experiência entre todos. Claro que isto não quer dizer que não se tenha preferência por um ou outro praticante para se receber Reiki, mas devemos potenciar a experiência.
Ao receberes Reiki, tenta não fazer Reiki a ti, ao mesmo tempo. Isto significa que o receptor entrega-se ao que foi pedido na intenção e entrega-se à prática daquele que o está a tratar.
Quando são duas pessoas a tratar a mesma, a sua intenção deve ser igual e devem tentar da melhor forma possível manter a harmonia no envio da energia. Pode pensar-se que a energia flui para onde é mais preciso, o que é verdade, mas também sabemos que cada praticante tem uma intensidade e fluxo próprio. Para que o receptor não sinta essas diferenças, a harmonia é necessária. As posições devem ser combinadas previamente, para que cada um saiba o que há a fazer.
Quem não queira dar Reiki deve estar totalmente à vontade para não o fazer. No caso de o praticante não se andar a sentir bem ou estar em desequilíbrio, deve evitar dar Reiki, apenas receber.
A hidratação é muito importante, certifica-te que todos bebem água antes e depois.
O enraizamento antes, durante e depois da partilha ajuda a escoar a energia mais densa. Lembrem-se da importância da limpeza energética.
Deixar sempre fluir Reiki com harmonia.
A partilha de Reiki na prática
- Limpa a sala energeticamente e organiza as marquesas de forma a que o fluxo de energia seja coerente, evita colocar a zona dos pés virada para a cabeça ou corpo de outros;
- Com o grupo, realiza o enraizamento, banho seco e chuva de Reiki;
- Recitem os cinco princípios e sintam a energia;
- Formar grupos, compreender a intenção de cada um e o objectivo a atingir;
- Explicar como realizar as posições e o tempo limite que existe na partilha;
- Após a partilha – beber água, fazer novamente o banho seco e chuva de Reiki;
- Partilhar entre todos o que se passou e esclarecer as dúvidas;
- Agradecer, recitar os cinco princípios.