Reiki

A privacidade e igualdade dos praticantes de Reiki

Muitas vezes, quando sabemos que um colega de trabalho é praticante de Reiki ficamos contentes!!! É como se se descobrisse um membro da família que desconhecíamos e parece que tudo fica mais próximo e faz mais sentido. O que nem sempre estamos à espera é que esse membro da família diga, eu não quero que os outros saibam que sou praticante!

Pode parecer um disparate ou algo quase insultuoso, mas não é – essa pessoa tem direito a pertencer à “família” e a manter-se no anonimato. Porque? Porque tem todo o direito a tal, assim como nós temos o direito de o respeitar se realmente escutarmos os cinco princípios. A privacidade de alguém é um direito ao qual ninguém deve se interpor. Por vezes dizem “é figura pública, tudo se pode saber”, mas se nós estivéssemos no seu lugar, não o gostaríamos. Então, os cinco princípios também nos alertam para essa situação – gratidão por conhecer alguém praticante como nós mas bondade para com as suas decisões. Falo por mim, no meu local de trabalho não digo a torto e direito que sou praticante de Reiki porque no meu local de trabalho estou lá para desempenhar a minha arte em certa profissão. Essa privacidade não me impede, de todo, de aplicar tudo o que sei sobre Reiki, agindo segundo os princípios, da melhor forma possível, ajudando os outros com Reiki. Portanto, não preciso dizer que sou, para fazer o que devo fazer. Por isso mesmo compreendo quando alguém pede privacidade.

Reiki

Por outro lado, temos ainda a igualdade. Se alguém te aborda dizendo que é Mestre de Reiki, quem não o é sente-se “diminuído”. Assim sendo, talvez não seja preciso dizer o nível que se tenha, porque o que realmente é importante é o estar e só por si, tudo isso já é muito de praticante de Reiki. Assim como dizer “eu tenho muitos alunos médicos e enfermeiros”, parece prestigiante mas e quem é recepcionista? Arquitecto? Pedreiro? Vendedor? Pasteleiro? Fotógrafo? Por vezes já basta o que passam no seu dia-a-dia, não necessitam de sentir também essa comparação quando na verdade, todos somos alunos uns dos outros e todos estamos ao mesmo nível nesta longa aprendizagem da Arte Secreta de Convidar a Felicidade. Por isso mesmo, não importa o que os nossos alunos ou amigos fazem, não é isso que os valoriza como pessoas – podem ser presidentes ou operadores de caixa, podem ser estudantes ou advogados mas nada disso lhes dá mais valor do que serem genuinamente pessoas. Creio que é isso que a filosofia de vida no Reiki nos ensina – saber valorizar cada pessoa como ser único que é, com o potencial único que tem. Por isso mesmo, fazemos o Reiki Mawashi, o reiki em círculo que nos ajuda a deixar fluir a energia em grupo – todos por igual, todos um canal, todos parte da mesma energia. Reiki é incrível, ser praticante de Reiki é incrível.

Privacidade e igualdade, são dois pilares de respeito que se encaixam em todos os cinco princípios. Se os cumprirmos, tudo fará mais sentido. Tudo tem o seu tempo.

Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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