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Reiki na Alzheimer Portugal, em Lisboa

Daniel Azevedo é Mestre e Terapeuta de Reiki, no CENIF Amadora, e é o responsável pelo projecto na Alzheimer Portugal que arrancou oficialmente, com uma sessão de esclarecimento a 29 de Setembro de 2015. Este projeto inicia com o Cuidar de Quem Cuida, no apoio aos técnicos da instituição, indo futuramente passar para utentes. O projeto iniciou-se em 2015 com a Ana Santos, membro dos Órgãos Sociais da Associação Portuguesa de Reiki e é agora continuado pelo Daniel Azevedo.
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Em que consiste este projeto com a Alzheimer Portugal, em Lisboa?

Este projeto visa levar à Associação de Alzheimer as potencialidades do Reiki enquanto terapia natural, complementar e integrativa. Proporcionando numa primeira fase o cuidado a quem cuida procurando com isto levar um maior equilíbrio e bem-estar aos seus colaboradores, que lidam com uma condição tão complexa como é o caso do Alzheimer, o qual é preciso uma atenção e dedicação constantes. Para que tal resulte é importante um bem-estar geral, equilíbrio energético e pessoal e é isso que pretendemos levar.

Numa fase posterior, o objetivo passa por levar o reiki aos doentes de forma a proporcionar uma melhor qualidade de vida. Enquanto que nós voluntários, dá-nos este projeto a possibilidade da prática, da doação e do contacto com outras realidades, pessoas e conhecimento.

Que tipo de dificuldades, enquanto terapeuta, encontras num projeto deste tipo?

A primeira dificuldade é a clarificação e desmistifica do que é o Reiki, do que ele representa, como funciona, os seus objetivos e benefícios, especialmente estando este projeto ligado a uma área tão ligada à ciência e à psicologia.

Enquanto prática é conseguir responder de forma adequada ao desgaste emocional, físico e acima de tudo mental que está associado não só à doença mas também a quem lida com ela. São as questões mentais e o desgaste que mais são notórios e os quais é preciso responder com equilíbrio e serenidade.

O voluntariado estará agora orientado ao Cuidar de Quem Cuida, achas que faz sentido?
Faz todo o sentido, porque são eles que tratam e acompanham os doentes e é muito importante que estejam bem de modo a conseguirem prestar um maior e melhor auxílio, tendo maior disponibilidade e capacidade de resposta às situações.

Estando os cuidadores bem automaticamente esse bem-estar e condição é alastrado aos doentes,  ao trabalho e às suas responsabilidades.

Será este tipo de projeto um exemplo para muitas outras instituições e para os seus profissionais?

É sem dúvida um exemplo para outras instituições pois tendo em conta a complexidade da doença e das necessidades da Associação ter recetividade a uma terapia como o Reiki permite um maior conhecimento e visão mais alargada da totalidade e complexidade do ser humano, uma maior abertura às alternativas de tratamento e uma maior troca de conhecimento.

Sendo que a Associação de Alzheimer conta com psicólogos é sempre positivo a recetividade enquanto tratamento complementar que é o Reiki, que visa proporcionar a todos bem-estar e equilíbrio. Sendo uma área ligada à ciência e à psicologia é sem dúvida um exemplo de abertura e recetividade desde projeto que espero servir de exemplo e se consiga chegar a mais lugares.

Daniel Azevedo, Mestre e Terapeuta de Reiki
Daniel Azevedo, Mestre e Terapeuta de Reiki

Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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