
Reiki na deficiência – como fazer Reiki
As condicionantes
- Capacidade de ser objectivo no seu trabalho;
- Não esperar resultados;
- Seguir as recomendações da instituição;
- Flexibilidade nos tratamentos;
- Cuidado com as posições ou contacto físico.
A aplicação de Reiki
Nos casos onde possa surgir alguma agressividade ou onde possam surgir comportamentos mais sensíveis para com o terapeuta, devemos reduzir as posições e trabalhar bastante com a intenção, com Reiki. O toque pode ter que ser substituído por colocar as mãos ligeiramente acima do corpo, entre os 5 e os 15cm, na forma que for mais confortável.
Quando a pessoa não puder estar na marquesa, trabalhamos apenas na cadeira e, novamente, flexibilidade nas posições.
Irão notar que fazer Reiki a uma pessoa com estas condições especiais não é o mesmo que fazer a um adulto, ou criança, a quem costumam aplicar Reiki. A energia emitida pelos chakras poderá não vos dar as percepções habituais. Em alguns casos sentirão o Reiki a fluir como se fosse por uma autoestrada, pois não existem questões emocionais e mentais como as que geralmente temos. Noutros casos, sentirão como uma espécie de salto ou interrupção na comunicação da energia, de chakra para chakra. Esses casos têm a ver com a própria deficiência.
Em muitos aspectos, o tratamento é feito como se fosse uma conversa, um diálogo interior entre nós, a energia e a Essência da pessoa que está a ser tratada. Gentilmente, devemos deixar a energia fluir, sempre com a intenção da harmonia e serenidade. Sabemos que a cura não está na nossa vontade ou na energia mas sim nas condições da pessoa. Por isso, deixamos apenas que a energia siga o seu percursos, com bondade e confiança.
A parte da objectividade e não expectativa de resultados é mesmo muito importante. Devemos apenas ter a postura do cuidador que, com amor incondicional, deixa fluir a energia, para harmonia e bem-estar da pessoa.
Leitura recomendada
SÓ POR HOJE… “É BOM ESTAR AQUI” – O IMPACTO DO REIKI NAS CRIANÇAS COM AUTISMO, Mestrado em Educação Especial, Domínio Cognitivo e Motor – Marina Alexandra Santos Nunes

