
Reiki como prática integrativa na saúde pública
A gerente de PIS da Secretaria de Saúde, Adelyany Batista dos Santos explica que a política é o resultado dos anos de ofertas das práticas na rede do DF. “É um avanço a publicação dessa política, tanto de reconhecer esse esforço desses anos de trabalho, quanto de organizar a oferta do serviço daqui para a frente”, ressalta. Adelyany destaca também a importância de como as técnicas encaram o indivíduo. “As práticas integrativas têm um foco na saúde e não na doença. Além de prevenir doenças, elas promovem bem-estar, tranquilidade, redução de fatores de risco, de adoecimento e de socialização nas práticas realizadas em grupo.
Definição
São consideradas PIS as tecnologias que abordam a saúde do ser humano na sua multidimensionalidade – física, mental, psíquica, afetiva e espiritual – e foram validadas no SUS por tradicionalidade de uso ou por comprovação científica de seus benefícios.
Atualmente, são 14 as modalidades de PIS institucionalizadas nas unidades do SUS do Distrito Federal. São elas: acupuntura, automassagem, arteterapia, antroposofia, homeopatia, hatha yoga, liang gong, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa e fitoterapia.
Todas as coordenações regionais de saúde do DF oferecem alguma modalidade de prática integrativa, num total de 122 unidades. A atividade que conta com mais grupos é a automassagem, com turmas em todas as regionais, menos São Sebastião.
Capacitação
Este ano já foram capacitados profissionais em shantala, tai chi chuan, liang gong, automassagem e há uma turma em formação de instrutores de hatha yoga. Todo esse esforço é para que, no futuro, todas as unidades de saúde possam oferecer pelo menos uma modalidade. Atualmente, as práticas integrativas já estão presentes em cerca de 60% das unidades de saúde do DF.
Neste ano, apesar de os grupos terem parado suas atividades durante a Copa, o total de participações, que até setembro contabilizavam 112.523 distribuídos em 6.400 turmas, deve igualar as 160 mil participações em 8.310 grupos do ano passado.
Reiki pode estar presente na saúde pública. Basta uma motivação orientada à saúde e bem-estar da pessoa e não uma orientação à doença. Da parte dos praticantes, é pedido o mais natural, uma prática exemplar dos cinco princípios, uma capacitação ética e bondosa.

