
Lições de vida com Reiki – o nevoeiro e o nosso caminho
Hoje conduzi sob um nevoeiro intenso, de tal forma intenso que me despertou uma série de medos e tomadas de consciência. É nestas situações que realmente vejo o que o reiki faz por mim e a tomada de consciência e elevação da mesma que me provoca. Ao ver apenas um pouco de caminho, o suficiente iluminado pelos faróis do carro, constatei na velocidade a que vamos na vida e como muitas vezes estamos cegos, ou num caminho muito velado.
Os princípios deram-me a serenidade para me focar na respiração e no momento presente na condução. Aceitei a situação e deixei que o Reiki fluísse para um caminho atento e bom para mim e para todos. Ao longo deste caminho vi também quem fosse muito rapidamente, apesar de enfrentar o mesmo nevoeiro cerrado, seria a sua velocidade e escolha de vida. Escolha essa que por vezes influencia a dos outros tragicamente. Reparei também que quando estavam vários carros próximos, todos nós víamos um pouco mais do caminho e fez-me lembrar que quando nos aproximamos dos outros em tempos de dificuldade, juntos conseguimos mais. Estamos atentos, iluminamos uma área maior e trazemos segurança uns aos outros. Fui sempre agradecendo as situações, apesar de o tempo de nevoeiro não estar a facilitar o tempo que tinha de compromisso mas, acreditei que chegaria a horas e assim foi.
Mesmo após o levantar do nevoeiro, continuei com esta reflexão. Ao longo do caminho encontrei muitos condutores conscientes e outros que optavam por outra atitude. Encontrei aqueles que não aceitavam ser ultrapassados e despertavam para uma competição que nada tinha de competição. Muitas vezes na vida vemos alguém a desperdiçar todas as suas energias para tentar ultrapassar ou atingir algo que é completamente ilusório.
Sem dúvida que só tenho a agradecer a toda a aprendizagem e prática de reiki, faz-me crescer. Um mestre, um praticante de Reiki, não deve ter vergonha, medo, de partilhar os seus receios e todas as questões que a todos chegam. É isso que faz de nós humanos e é esse o aspecto do quarto princípio – honestidade. O medo e o nevoeiro surgem para reflectirmos e avançarmos… com cuidado e atenção plena.


Um comentário
Maria Cêrcas
Muito bom 🙂