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Mãos que curam: Histórias e Arquétipos de Cuidadoras(es) do Brasil e Portugal

Trabalho apresentado no II Simpósio Internacional de Medicina Tradicional e Práticas Contemplativas na UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo, em 2010.

18-11. MÃOS QUE CURAM: HISTÓRIAS E ARQUÉTIPOS DE CUIDADORAS (ES) DO BRASIL E PORTUGAL
FERREIRA M1*, MAGALHÃES J2

1Coordenadoria Especial de Politicas Pública de Juventude, Fortaleza, Brasil; 2Associação Portuguesa de Reiki Monte Kurama, Lisboa, Portugal

unifesp
II Simpósio Internacional de Medicina Tradicional e Práticas Contemplativas na UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo

Introdução: O uso da Medicina Tradicional cresce cada dia como uma forma diferenciada de cuidado às pessoas que sofrem de algum sofrimento em saúde. Com diferentes abordagens, o ato de cuidar se faz com o propósito das pessoas viverem melhor.

Objetivo: Neste contexto, o presente trabalho constitui-se como uma pesquisa etnográfica que focou nas histórias e nas práxis de cuidar das (os) cuidadoras (es) da Associação Mulheres em Movimento (FORTALEZA, CEARÁ) e da Associação Portuguesa de Reiki Monte Kurama (LISBOA, PORTUGAL), buscando refletir sobre as Terapias Integrativas Complementares a partir dos relatos dos (as) cuidadores (as).

Métodos: Utilizando métodos de pesquisa para um estudo descritivo com abordagem qualitativa e etnográfica, foram obtidos os dados através de questionários e entrevistas realizados com 15 voluntários. São abordados neste estudo o arquétipo do cuidado,
segundo o entendimento dos (as) cuidadores (as), assim como fatores que motivam a procura de práticas terapêuticas integrativas complementares, bem como elementos da pedagogia do cuidado presente no trabalho das associações, dando ênfase a importância dessas práticas terapêuticas na rede formal e informal da saúde. Resultado: A categoria ‘integralidade no cuidar’ é um dos principais aspectos positivos nas narrativas. O arquétipo do cuidado presente no universo simbólico do cuidador e da cuidadora acaba por favorecer uma atitude de cuidar ao estilo visto aos Terapeutas de Alexandria.

Conclusão: A arte de cuidar que se inicia a partir de uma escuta e autoconhecimento de si e do outro, um olhar integral do ser e uma compreensão do universo que o sujeito histórico está inserido. Despertando o sopro da essência humana, um ‘ser-de-cuidado’. A pessoa do cuidador e da cuidadora resgata o cuidar como dimensão antropológica do Ser que foi ao longo de um desajuste no progresso sócio-cutural, rompidos. Fica para mim o desejo de aprofundar futuramente essa pesquisa adentrando na realidade do mundo do trabalho da pessoa que cuida no Brasil e em Portugal, bebendo do poço desses contextos, escutando, refletindo e registrando suas histórias e socializando para a humanidade seus saberes.

Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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