
Fazer Reiki não é só pôr as mãos
Quando nos deparamos com casos de saúde delicados que envolvem mais do que relaxamento ou alívio das dores, compreendermos que, muito provavelmente, fazer Reiki não é só pôr as mãos nem que é tão simples quanto possa parecer numa primeira abordagem.
Quando nos deparamos com alguém que nos traz desafios como doença oncológica, depressão, bipolaridade, doenças psicossomáticas, entre muitas outras questões, começamos a perceber uma outra perspectiva do Reiki nos cuidados de saúde e no impacto que pode ter, quer na pessoa, quer em nós.
Fazer Reiki não é só pôr as mãos
Cada sessão de Reiki é única. Reiki não é um exercício de matemática ou um conjunto de posições que irão resolver infalivelmente uma condição na ausência de saúde. Há uma enorme envolvência e dimensão na situação que deve ser avaliada. Reiki tem uma abordagem holística, procura a cura dentro de todas as dimensões da pessoa e segue as indicações que a energia indica.
No Reiki não fazemos experiências, respondemos à energia e ela responde também à nossa acção. Para sabermos lidar com este feedback e responder às necessidades, precisamos de prática e vivência. Em primeiro connosco, porque somos o espelho dos outros, depois com os outros.
A nossa atitude é também muito importante, daí o valor dos cinco princípios e da transformação na nossa consciência e na alteração dos padrões que nos limitam. Precisamos de atenção plena e predisposição para atender – mente limpa e coração predisposto. Precisamos conhecer o byosen e compreender como a energia comunica connosco, temos que perceber os limites e não deixar que as respostas interfiram connosco e com a nossa energia. Temos que saber como nos prepararmos antes e depois de uma sessão de Reiki. Saber respeitar o código de ética. E acima de tudo, praticar Reiki, porque a especialidade para a qual nos procuraram foi Reiki e não outras coisas.
Estes são pequenos exemplos, pois os anos de prática trarão muitos outros pormenores. Uma atitude simples permite-nos aceitar e aprender com cada tratamento, ao invés de querer aplicar na pessoa o que já resultou noutras. A dúvida é muito importante, ela mantém-nos atentos e faz-nos querer saber mais – esse saber vem da prática e da partilha.
Fazer Reiki não é só pôr as mãos nem ter uma prática desresponsabilizada. Tudo no Reiki nos leva a ter uma atitude correta (trabalho honestamente) e bondosa (sou bondoso). Quando tomamos a consciência que fazemos parte de um processo terapêutico e humano, tudo muda de figura. Não é carregar um peso, antes pelo contrário, é ter a alegria de saber que sendo apenas nós o veículo da energia universal, temos um papel importante nas várias dimensões da pessoa. O seu acolhimento e a escuta, o toque (ou não), o respeito, é também uma parte de uma terapia holística e que se quer humana. Reiki é incrível e depende muito do praticante que o representa.


Um comentário
Maria Souza
Grata pela partilha, gostei de ler e concordo plenamente. Abraços reikianos