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Quando um curso de Reiki corre mal

Nem sempre um curso de Reiki corre bem, quer para o aluno quer para o Mestre. Tal é normal e não deve ser motivo de frustração para nenhum dos dois.

O que pode correr mal num curso de Reiki

Exemplifico algumas das situações que possam correr mal

  • O aluno fica sem interesse;
  • Está visivelmente cansado;
  • Sente-se desconfortável com os temas;
  • Tem reacções adversas à meditação;
  • Não sente a energia;
  • Não se identifica com os princípios;
  • Não participa com o grupo e demonstra vontade de sair;

O que pode correr mal para o mestre

Num curso, também muita coisa pode correr mal para o Mestre de Reiki. Não vale a pena tentar criar uma imagem mistificadora do que é um Mestre de Reiki pois é alguém tão comum como qualquer outra pessoa.

  • Foi a um espaço novo e não se identificou com a energia;
  • Passou mal a noite e está abatido;
  • Não consegue sentir a energia do grupo a fluir;
  • Começa a sentir dúvidas sobre a sua capacidade de ensinar;

O que fazer se o curso de Reiki correr mal

O Mestre de Reiki, sendo uma pessoa consciente, que trabalha com os cinco princípios, deve esforçar-se para apoiar o seu aluno da melhor forma possível, contactando-o e tentando perceber o que falhou e de que forma o pode ajudar na recuperação. Não acredito em situações de “não é o tempo”, tudo é o tempo a pessoa pode é não estar no seu melhor momento e precisar de ajuda nas questões que tem. Ficam algumas dicas para tentar recuperar e motivar o aluno à prática de Reiki:

  • Sugerir um encontro e sessão de Reiki para perceber o que se está a passar;
  • Perguntar se houve alguma questão e de que forma poderá ajudar, dentro do seu saber;
  • Acompanhar de forma mais próxima o aluno por email até ao próximo encontro para a prática;
  • Indicar algumas situações similares e de que forma foram ultrapassadas, com Reiki.

Estes são meros exemplos, pois cada Mestre tem o seu sentir e metodologia. É muito importante tentar perceber o cerne da questão pois algo tão simples como uma palavra pode originar uma dissonância cognitiva e “impedir” o aluno de avançar.

Em qualquer um dos casos, o Mestre deve fazer uma revisão da sua postura, de que forma preparou as pessoas para o curso, de que forma se preparou, o que vai mudar e que lições tirou desta experiência. Não esquecer que todos somos humanos e partilhamos lições de crescimento. Os cinco princípios ajudam-nos e muito nestas reflexões.

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Os cinco princípios de Reiki para a recuperação de um curso

  • Só por hoje – Consegui estar no aqui e agora, consegui manter os alunos no momento presente?
  • Sou calmo – Mantive a presença de espírito, enraizamento e fluxo constante do Reiki, em serenidade? Promovi a paz e tranquilidade entre os participantes e o seu próprio interior?
  • Confio – Apesar de algo ter corrido mal, continuo a confiar em mim (deves continuar!)? Que lições me traz a energia sobre o que se passou?
  • Sou grato – Agradeço pela situação, apesar de não ser agradável? Consigo interpretar bem as lições que a situação me transmite e assim saber ter uma humilde perante o ensino e a vida?
  • Trabalho honestamente – Senti-me verdadeiramente preparado para o curso, honrando o Reiki, o que me foi ensinado e quem vai aprender?
  • Sou bondoso – Se um aluno teve uma má atitude soube corrigir à luz dos princípios, sendo bondoso, compassivo e compreensivo com a situação? Se cometi algum erro, soube ser compreensivo e bondoso para comigo?

Reiki é extraordinário e a prática e tudo o que nos foi ensinado merece respeito – respeito por parte do Mestre e por parte do praticante. Não é um ato inconsciente, não é um passar de tempo – é uma prática que nos pode trazer uma transformação incrível na vida – está nas nossas mãos, mente e coração.

Vale sempre a pena “remediar”, recuperar a situação, visto não podermos voltar ao passado. No momento presente, podemos fazer boas coisas e começar de novo. Mestres – Não desistam dos alunos; Alunos – Não desistam da prática.

 

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Notas:
Mestre de ReikiPraticante de Reiki que cumpriu todos os níveis de ensino e aprendeu a sintonizar. Não tem equiparação académica. Apesar de ter cumprido todos os níveis a disciplina requer prática constante.
AlunoAlguém que inicia o seu percurso no Reiki e se torna praticante de Reiki.

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Sou Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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