Reiki

A intenção no Reiki

calligraphy-Zen-Art-by-Qiao-SengPara onde dirigimos a atenção, dirigimos a energia. A intenção no Reiki é tão precisa quanto o termos um canal pronto, uma mente limpa e um coração predisposto.

A intenção inicia-se no momento em que colocamos as mãos em posição Gassho – conetamo-nos à energia universal, sentimos o fluir da energia e de alguma forma pedimos ou queremos que a energia faça algo. Continuamos esse pedido no Reiji-ho e ao longo do tratamento, o chiryo, vamos reforçando o pedido ou intenção.

Será preferível que este pedido se torne consciente, que inconsciente, pois devemos saber colocar a intenção que vá ao encontro do Bem Supremo e daquilo que a pessoa também pediu para si mesma. Parece confuso?

Se formos fazer Reiki a alguém, possivelmente essa pessoa tem uma motivação para receber Reiki, pode até ser apenas para relaxar ou experimentar. Ao conversar com a pessoa, ela pode chegar à conclusão que o seu motivo é diferente do objetivo que pretende alcançar. Por exemplo, vem para tratar a dor nas costas e apercebe-se que afinal deve é tratar o seu equilíbrio emocional, para que não reaja com tensão. O tratamento irá para essa intenção, além de aliviar ou reduzir por completo a dor localizada que teria. Neste caso, o praticante ou terapeuta pode colocar uma intenção para a harmonia emocional e para o tratamento da dor, para o bem supremo da pessoa (por exemplo).

Diferença entre desejo e intenção no Reiki

O desejo origina-se de uma vontade forte, de uma impulsão que nos move para o objeto do desejo – isso pode ser descontrolado e totalmente contra a razão do amor incondicional. O desejo pode vir da mente, a intenção do coração. A intenção é um sopro suave, um pedido que colocamos e entregamos ao Universo, à Vida. Não ficamos apegados à intenção, enquanto que o desejo pode deixar-nos expectantes.

É por esta distinção que devemos antes colocar a intenção no Reiki e não o desejo. O tratamento deve ser feito com todo o respeito pela pessoa, pela energia, por nós – sem interferência pelo nosso ego ou por uma atitude voluntarista de querer a cura. Esta apenas acontecerá se tal for possível – a condição da pessoa é recuperável e o seu corpo atinge a homeostase, o mesmo se passará no campo emocional e mental.

Deixem fluir Reiki, guiado pela intenção – aí a energia fará o seu trabalho.

Sou Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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