
As 14 práticas da plena consciência – a abertura
Durante 14 dias, vamos observar as 14 práticas da plena consciência, transmitidas por Thich Nhat Hanh. Neste caminho de crescimento interior, são muitas as perspectivas que nos enriquecem e trazem sabedoria. Pela sua simplicidade e verdade interior estas práticas da plena consciência permitem-nos, se a elas nos entregarmos, uma maior abertura à paz interior e à compreensão do próximo. Estas práticas apresentadas pelo Thay, a forma carinhosa com que Thich Nhat Hanh é chamado, na Grande Cerimónia de Ordenação na Plum Village, em Fevereiro de 2012, trouxeram também um novo conceito – o Interser. “Interser” é um neologismo que descreve “intercomunhão” de todos os seres conscientes, ou seja, não existe o eu separado dos outros, mas todos nós somos parte do universo de interdependência mútua.
As 14 práticas da plena consciência
O Primeiro Treino Consciente: Abertura
Conscientes do sofrimento criado pelo fanatismo e intolerância, nós nos determinamos a não idolatrarmos ou nos apegarmos a nenhuma doutrina, teoria ou ideologia, nem mesmo as budistas. Somos comprometidos a ver os ensinamentos Budistas como meios de guia que nos ajudam a aprender a olhar profundamente e a desenvolver compreensão e compaixão. Não há doutrinas para combater, matar ou morrer por. Entendemos que o fanatismo nas suas várias formas é o resultado das coisas percebidas de uma maneira dualista e discriminatória. Nós treinamo-nos para olhar para tudo com abertura e a percepção do interser para transformar o dogmatismo e a violência em nós mesmos e no mundo.
Não idolatrar nenhuma doutrina, teoria, seja ela qual for, incluindo o Budismo. Os sistemas de pensamento budistas devem ser considerados como guias para a prática e não como a verdade absoluta.
A prática relacionada com o Reiki
É meu lema ter Mente Limpa e Coração Predisposto para a prática de Reiki. Estar aqui e agora, predisposto ao fluir e à vivência. Ao termos presente o quinto princípio – Só por hoje, sou bondoso – praticamos a abertura. A aceitação de quem somos, de quem é o outro. De que não conseguimos mudar o mundo mas que nos conseguimos mudar a nós próprios. Não nos podemos condicionar em fronteiras nem limitar pelas nossas crenças. Um espírito aberto e vasto, crítico e flexível, ajuda-nos a criar um ecosistema cada vez mais vivo e colaborativo. Como o poema 2 “Céu”, do Imperador Meiji:
Azul claro e sem nuvens
O grande céu
Também eu gostaria
De ter um espírito assim
