o Tao do Reiki
Tao

O tempo e a liberdade no Tao do Reiki

20 minutos para fazer um auto-tratamento de Reiki? 15 minutos para meditar? Impossível!

o Tao do Reiki

Nos dias que correm, o tempo e a liberdade são quase torturas. O tempo é consumido com os afazeres e exigências sociais, a liberdade condicionada pelos mesmos. Ao iniciarmos o Reiki, descobrimos que precisamos de tempo. Para meditar, reflectir sobre o que há a mudar, para aplicar a mudança e realizar o auto-tratamento. O Reiki é simples mas afinal exige tempo. Será?

Algo que aprendi ao longo deste caminho de Reiki é que é algo tão simples que pode estar totalmente integrado na nossa vida. Ao lavar a louça, ao cozinhar, posso meditar. Ao acordar, em cada pausa, em apenas um minuto, posso recitar calmamente os cinco princípios de Reiki. Se vejo televisão ou vou ao cinema, posso colocar as mãos em cima do meu corpo e deixar fluir a energia para onde é mais precisa. Afinal, consegue-se integrar esta prática e filosofia de vida, praticamente em tudo o que fazemos.

No entanto, talvez seja necessária uma reavaliação da vida. O que é realmente necessário e o que é acessório? O Imperador Meiji leva-nos também a essa reflexão:

60 – Em Geral

Mesmo um atarefado

Pode arranjar tempo

Seja para o que for

Que realmente queira 

Fazer

Se o dia continua com vinte e quatro horas, se continuamos com as mesmas necessidades básicas, como então ter tempo para o que realmente queiramos fazer?

O Mestre Mikao Usui advertia-nos para “Só por hoje, sou calmo”. Na prática da serenidade, encontramos as pedras que podem perturbar o nosso lago de tranquilidade. Porque não remover essas pedras?

Quando é que uma tarefa é mesmo um dever?

No Ashtavakra Gita, o sábio Ashtavakra diz ao seu discípulo – Se pensas em ti mesmo como estando livre, estás livre, e se pensas de ti mesmo como estando aprisionado, estás aprisionado.”

Então o que pensamos de nós mesmos?

No quinto princípio de Reiki, temos “Só por hoje, sou bondoso”. A bondade começa em nós, é ela que nos ilumina e alivia.

Para eu encontrar tempo para fazer o que devo, aquilo que realmente me irá ajudar no meu caminho, devo praticar a calma e a bondade, no fundo, é a prática constante dos cinco princípios, que nos leva à elevação da consciência.

O Reiki não é uma exigência, é uma alegria.

Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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João Magalhães Reiki
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