Tratamentos de Reiki

Uma prática de amor incondicional – E se sentes que o teu colega está em desequilíbrio, como o dizeres sem magoar

Quando praticamos Reiki com os nossos colegas podemos ter a percepção que algo não está bem com o colega que nos calhou… então o que fazer?

Aplicar o conceito de amor incondicional naquilo que sentimos

Por vezes passam-se anos de silêncio até começarmos a soltar a nossa intuição e compreender verdadeiramente que conseguimos sentir, escutar e até acertar nas questões de energia. Do silêncio à euforia, pode ir um passo muito curto, assim como da consciência à mistificação.

Há uns anos atrás, quando estava a fazer um curso, uma pessoa lá disse que alguém cheirava a mortos e a partir desse momento, essa pessoa virou um pária. Mais ninguém se aproximou dela. Desta forma, quem o disse teve o seu momento de atenção e pode durante mais algum tempo queixar-se da sua sensibilidade e reforçar como o mundo é só coisas más e ele, pobre alma, apenas um sofredor. Esta foi uma triste história, que fui vendo a ser repetida em mais algumas situações de contextos diferentes e com diferentes pessoas.

Então será que ao sentirmos que alguém está mal, devemos estar calados?

Não, não devemos, mas devemos sim saber aproximar-nos da pessoa e ajudá-la.

Compreender o amor incondicional no sentir e na comunicação

O amor incondicional é uma prática que cresce bastante em nós, com Reiki. O dar sem esperar receber é algo que parece ser natural e neste tipo de situações, o amor incondicional significa a capacidade de compreendermos e abraçarmos os outros e os seus problemas, compreendendo-os como humanos e pessoas iguais a nós mesmos.

Ao notares que o teu colega não está bem, porque não chamá-lo à parte e falarem um pouco sobre o que tu sentes? E como exprimires o que sentes sem magoar?

Aqui ficam algumas dicas a teres em conta:

  1. Lembra-te que por muito apurada que seja a tua intuição, poderás apenas estar a ver uma pequena questão, que para ti surge como grande questão;
  2. Observa se realmente o problema está no outro e não em ti mesmo, no receio de partilhar e trabalhar com aquela pessoa;
  3. Tenta indicar ao teu colega o que sentiste e como sentiste, sem no entanto indicares como sendo uma “verdade”, mas sim uma necessidade de tentares perceber se o que sentes é teu ou dele, isto ajudará a manter o equilíbrio entre ambos;
  4. Expressa a tua sensação indicando também onde sentiste as tuas impressões.

Se o teu colega não concordar contigo, não te preocupes, por vezes não temos a verdadeira percepção de como estamos, ou poderás ter tido uma percepção que afinal pode não ser dele, mas sim externa a ele. Por vezes acontece.

Caso o teu colega concorde contigo, então propõe tu o tratares em primeiro lugar, isto ajudará a alcançar o equilíbrio mais rapidamente e ajudará também a reforçar o trabalho em equipa.

Ser praticante de Reiki é também ser bondoso com os colegas, saber apoiar, ajudar, cuidar e também pedir ajuda quando é necessário. Não cales a tua intuição, escuta-a, mas também aprende a comunicar de uma forma positiva e construtiva, assim estarás a construir um grupo que confia entre si e que se entrega à melhor de todas as práticas – Reiki e amor incondicional.

Designer, Mestre, Terapeuta de Reiki, Presidente da Associação Portuguesa de Reiki e fundador da Ser - Cooperativa de Solidariedade Social. Autor dos livros «Reiki Guia para uma Vida Feliz», «O Grande Livro do Reiki», «Reiki Usui», entre muitos outros. Fundador da revista "Budismo, uma resposta ao sofrimento". Acima de tudo quero partilhar contigo o porquê de Reiki ser a «Arte Secreta de Convidar a Felicidade».

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